Descrição
SOBRE A OBRA:
[…] o presente trabalho mostra sua força ao viabilizar à criança cuiabana formas de convívio com a cidade que ampliam os lugares legitimados pela sociedade dominante. […] Mas preservar objetos, edificações, festejos, danças, receitas, também é um ato político.
Preservar o quê? Para quê? Para quem? O que deve, mais do que ser lembrado, fazer parte das mais profundas sinapses das futuras gerações? De suas formas de viver e sentir o mundo? O que se elege para ser esquecido?
Quais os critérios desta seleção? Estas questões, tão essenciais à discussão do patrimônio, antes de pertencerem ao debate público, permeiam cada indivíduo, cada família, em suas opções cotidianas, em suas preferências de uso do tempo, dos recursos materiais. É na micropolítica cotidiana que a cultura se mantém e se reinventa.
Maria Vittoria de Carvalho Pardal
SOBRE A AUTORA:
Daniela Barros da Silva Freire Andrade é psicóloga, doutora em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo desde 2006 e Professora Associada da Universidade Federal de Mato Grosso no Curso de Psicologia e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso onde coordena o Grupo de Pesquisa em Psicologia da Infância (GPPIN).
Tem experiência na área da Psicologia da Aprendizagem e Desenvolvimento e da Psicologia Social com ênfase na Teoria das Representações Sociais. É pesquisadora associada do Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade-Educação (CIERSEd).
Desenvolve pesquisa sobre infâncias e com crianças no context da cidade, da educação e atenção à saúde. Associada e membro do Conselho de Administração da Casa de Cultura Silva Freire, onde atua no desenvolvimento do projeto educativo da instituição.
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