Silva Freire
Nas décadas de 50 e 60 participou de movimento político, estudantil e artístico-cultural nacional e estadual, por um idealismo socialista trabalhista, em defesa da democracia e dos direitos fundamentais do cidadão. Colaborou para a formação cultural brasileira e para história política, educacional e literária mato-grossense, tendo sido preso e cassado em seus direitos políticos pela ditadura militar na ocasião da Revolução de 31 de março de 1964. Injustamente, suas ideias progressistas, socialistas e nacionalistas foram alcunhadas de comunistas. Quatorze anos após sua cassação foi reintegrado ao quadro docente da UFMT no ano de 1980. No campo da literatura, foi um dos fundadores do Intensivismo, movimento literário de vanguarda. Foi membro da Academia Mato-grossense de Letras. Suas pesquisas poéticas de abordagem etnográfica e sociológica resultaram em um mapeamento memorialístico “rurbano”, com as primeiras produções publicadas em jornais e revistas literárias na década de 1950, poemas publicados em doze Cadernos de Cultura na década de 1960 a 1970 e o primeiro livro de poesia, Águas de Visitação, publicado em 1979. Publicou: Silva Freire: Social, Criativo, Didático (1986); Barroco Branco (1989); Depois da Lição de Abstração (1985); Trilogia Cuiabana, volumes 1 e 2, organizada por Wlademir Dias Pino (1991); 13 Cadernos de Cultura, em páginas avulsas em datas diversas; Águas de Visitação (1979), reeditado em 1980, 1989 e 2002.
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