Paty Wolff

Em Thehcitura, Paty Wolff tece poesia sobre as linhas de buriti para contar as tramas dessa real geo-história sobre o povo Nambiquara do Cerrado. Cuiabana de coração “até tchoraaa” por uma farofa de banana. Nasceu em Cacoal, Rondônia, estado amazônico cortado pela BR-364 que já foi território mato-grossense e amazonense até meados do século XX. Desenha e pinta desde os 7 anos, mas a escrita começou agora, nos tempos de adulta. No tear de seu trabalho como artista, as linhas da escrita, pinturas, esculturas, desenhos e ilustrações são atravessadas pelas linhas de sua formação em geografia, seu ativismo em lutas sociais e sua maternidade com Léo. Foi premiada como escritora revelação pelo edital Estevão de Mendonça de Literatura Mato-grossense com o livro “Como pássaros no céu de Aruanda” (Entrelinhas, 2021). Editora na Revista Digital Ruído Manifesto e membro do Coletivo Literário Maria Taquara – Mulherio das Letras (MT).