Descrição

Eis uma antologia crítica sobre a vida e obra de Gervane de Paula, artista visual que se expressa a partir do centro da América do Sul.

Este livro faz parte do Projeto “Gervane 60” – que inclui também um vídeo-documentário –, contemplado no Edital Mestres da Cultura, com financiamento público por meio da Lei de Incentivo à Cultura Aldir Blanc, no Estado de Mato Grosso.

Gervane de Paula, artista da Geração 80, figura na cena artística local e nacional, integrou o Ateliê Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso. Seus trabalhos estão presentes em salões, trienais, panoramas de arte, museus, galerias, coleções particulares, participando de exposições individuais e coletivas.

Fazer parte deste processo foi enriquecedor. Partimos de uma ideia embrionária da animadora cultural Magna Domingos que estava trabalhando na elaboração do livro do artista e que infelizmente não pôde realizá-lo. Retomamos a pesquisa para esta antologia e reunimos textos sobre a obra de Gervane assinados por críticos de arte, amigos e colecionadores de sua obra ao longo da sua trajetória artística.

Alguns textos já foram publicados em catálogos de exposições emblemáticas ou na imprensa, outros, inéditos. Os textos são reveladores e muito interessantes. Também selecionamos imagens de obras de períodos diversos. Como forma de organizar, reunir, catalogar, registrar em imagens uma pesquisa que pensamos ser útil, podendo se tornar material de pesquisa, estudo, reflexão acerca da arte produzida por este singular artista no centro deste continente sul-americano.

O leitor perceberá a veia irreverente, inconformada, criativa, visceral e crítica de Gervane de Paula, um artista visual que discute e expõe cruamente, sem nenhuma sutileza, as questões fundamentais do nosso tempo. Estamos aqui a convidá-lo para acompanhar estas muitas reflexões e desnudamentos propostos pelo artista que ironicamente revela sobre os “seres” do seu entorno: “arte aqui eu mato”! Até quando?

ORGANIZADIRES:
Carolina Marcório e Willian Gama.

SOBRE O ARTISTA:

Participa, entre outras, das coletivas: “36º Panorama da Arte Brasileira – Sertão” – Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM/SP (2019); “A mão Afro-Brasileira” – MAM/SP (1988); “Como vai você, geração 80” – Parque Lage-RJ (1983); sua última individual “Mundo Animal” circulou em Mato Grosso e por meio do Prêmio Funarte Conexões Artes Visuais foi para Belo Horizonte, MG, e Campo Grande, MS (2016 e 2018).